O Governo do Amazonas estuda informatizar a gestão da Saúde, com a integração das unidades de atendimento. Um dos modelos em análise é o desenvolvido pelo Governo do Estado do Paraná, o Sistema de Gestão Hospitalar e Ambulatorial do SUS (GSUS), referência no País, com mais de dez anos em operação.
Na sexta-feira passada (22), o vice-governador e secretário de Saúde do Amazonas, Carlos Almeida, e o diretor-presidente da PRODAM, João Guilherme de Moraes Silva, conheceram o modelo de gestão paranaense, desenvolvido pela estatal local, a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).
“Precisamos informatizar a gestão e integrar as unidades de saúde, isso é fato e importante. O GSUS será apresentado aos nossos gestores, avaliaremos prós e contras e a disponibilidade financeira do Estado para esse investimento”, destaca o vice-governador e secretário de Saúde, Carlos Almeida.
Entre os benefícios para o cidadão, o GSUS proporciona o acompanhamento, pela internet, do agendamento à transferência e cancelamento de consultas e exames. Em cada alteração, o paciente é avisado por mensagem de celular. Essa transparência, combate, por exemplo, filas paralelas no sistema de regulação.
Prontuário eletrônico “Outro importante ganho proporcionado por uma gestão informatizada é o uso do prontuário eletrônico. Por intermédio dele, todas as unidades da rede de Saúde podem acompanhar as consultas e exames que o paciente já realizou, bem como tratamentos. Dessa forma, é possível evitar, por exemplo, que o mesmo paciente repita exames desnecessariamente”, afirma o secretário.
Os benefícios do GSUS, apresentados na Celepar ao secretário de Saúde, se devem a avanços do Sistema informatizado, como: 1 – Atendimento ambulatorial, pronto-atendimento e internação integrados entre as unidades de saúde; 2 – Controle de evolução médica, enfermagem e terapeutas interligados; e 3 – Controle de rastreabilidade de medicamentos e insumos. Esse procedimento informatizado combate desperdícios, proporciona o adequado abastecimento das unidades de saúde, além de cuidar que o paciente receba a medicação correta.
Custo-benefício
Para o diretor-presidente da PRODAM, João Guilherme de Moraes, é mais eficiente para a gestão pública a adoção de um sistema já utilizado. Atualmente, a rede de Saúde do Amazonas possui sete sistemas, que não se comunicam.