Novo Airão recebe sinal de Internet do Amazônia Conectada

Praça do Dinossauro, onde está instalado o Acess Point da Prodam em Novo Airão.jpg

A população de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus) já pode acessar gratuitamente o sinal de Wi-Fi do projeto Amazônia Conectada, que está disponível na praça dos Dinossauros, localizada na região central do município. O sinal está liberado desde o dia 5 de setembro, quando a Processamento de Dados Amazonas S.A (Prodam) concluiu a instalação dos equipamentos de telecom que se comunicam com o sinal oriundo das fibras ópticas subfluviais mantidas pelo Exército Brasileiro.

Segundo o diretor-presidente da Prodam, João Guilherme de Moraes Silva, a empresa já realizou os estudos técnicos para montar uma rede governamental no município. “Nosso objetivo é que, até final de outubro deste ano, 11 órgãos públicos estaduais, como escolas, delegacias, hospitais, entre outros, conectem-se, via sinal do Amazônia Conectada, ao datacenter do governo estadual, localizado na Prodam. Essa ação vai garantir que os serviços públicos sejam ofertados de maneira muito mais eficiente à população”, garantiu.

O próximo município a ser contemplado com a distribuição do sinal do Amazônia Conectada é Barcelos, onde os estudos para a criação da rede governamental também já foram concluídos. “Em Barcelos, nosso estudo demonstrou que há pelo menos 13 órgãos públicos estaduais que irão compor a rede governamental, e a nossa previsão é que até novembro essa rede já esteja operando. Depois vamos nos concentrar para fazer esse mesmo trabalho em Iranduba e Manacapuru”, explicou João Guilherme.

Em todos esses locais, há um esforço conjunto entre o Exército Brasileiro, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e a Prodam para que o sinal melhore a eficiência da máquina pública e a oferta dos serviços públicos aos cidadãos.

História – Lançado em 2015, o Amazônia Conectada prevê, apenas no estado do Amazonas, o lançamento de 9 mil quilômetros de fibra, distribuídas em seis infovias: rio Solimões, rio Negro, rio Madeira, rio Juruá, rio Japurá e rio Purus. O projeto ficou três anos parado, e foi retomado agora, em 2020, em uma ação conjunta envolvendo a RNP, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC) e o Exército Brasileiro, subordinado ao Ministério da Defesa.

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