Investimento de 500 mil dólares prevê melhoria no parque tecnológico do Amazonas
Nesta segunda-feira (25) a Empresa de Processamento de Dados do Amazonas (Prodam), órgão do Governo do Estado, e a Agência dos Estados Unidos para o Comércio e Desenvolvimento (USTDA) celebraram acordo de cooperação técnica. O objetivo do acordo é possibilitar a modernização do parque tecnológico do Amazonas.
Participaram da reunião o secretário executivo estadual de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Ronney César Campos Peixoto, o cônsul comercial do Governo dos Estados Unidos, Steve Konde, o representante da USTDA no Brasil, Rodrigo Mota, o diretor técnico Alexandre Guimarães, a diretora administrativo-financeira, Léa Macedo e o diretor-presidente da PRODAM, Tiago Monteiro de Paiva.
O acordo estabelece um financiamento a fundo perdido do governo americano de 500 mil dólares, que será investido na elaboração de um projeto de viabilidade técnica para a construção de um novo parque computacional. O cônsul comercial do Governo dos Estados Unidos, Steve Konde, explica que a empresa contratada para fazer a consultoria irá elaborar um estudo de viabilidade, assim como um plano de implementação para um novo datacenter no estado. “Os consultores também irão avaliar e estabelecer um plano que contribuirá com os esforços da Prodam, em garantir que sistemas de Tecnologia da Informação (TI) sejam adotados de forma complementar e ininterrupta, reduzindo dessa forma perdas e consumo excessivo de energia”, afirmou Konde.
“Além do excelente e contínuo relacionamento entre a Prodam e a USTDA, os consultores da nossa agência avaliaram o potencial do projeto, previamente, aprovando a iniciativa e dando subsídios técnicos para seguirmos adiante”, informou o cônsul, sobre a escolha da empresa para integrar a parceira.
Para o diretor presidente da Prodam, Tiago Monteiro de Paiva, o projeto marca o início de um trabalho de planejamento estratégico. “É preciso preparar o Amazonas para se beneficiar das novas tecnologias, construindo a infraestrutura de telecomunicações e processamento de dados necessários”, ressaltou.
Ainda segundo Paiva, o amazonense será o principal beneficiado com este projeto. “Quando melhoramos a infraestrutura tecnológica, imediatamente o cidadão perceberá os resultados. A qualidade dos serviços públicos melhora e é isso que almejamos”, avalia.
O próximo passo da parceria é a USTDA abrir concorrência. Assim, a Prodam pode começar as tratativas para a seleção da empresa que será responsável pela execução do projeto. A empresa vencedora seguirá um cronograma estabelecido pelas duas instituições, para realizar a consultoria. O relatório com as recomendações e especificações técnicas será entregue à Prodam como subsídio à elaboração de projetos para expansão da infraestrutura tecnológica do Estado. Através dessa parceria, a USTDA pretende disseminar produtos e serviços americanos relacionados ao projeto.
“O investimento da USTDA é um importante incremento para o desenvolvimento da tecnologia no Amazonas, além de reforçar e estreitar o relacionamento comercial entre a Prodam e o governo americano”, afirma Paiva.
Também estavam presentes na cerimônia de assinatura do acordo o gerente financeiro José Maria Pinto, o gerente de relacionamento com o cliente, Antônio Cesár, o assessor da presidência Antônio Farias e o gerente de tecnologia da PRODAM, Salim David e o membro do Conselho de Administração da PRODAM, Ézio Lacerda.
Sobre a USTDA – A USTDA é uma agência independente, de apoio ao governo americano. Ela garante recursos para a elaboração de projetos que promovam o desenvolvimento de modernas infraestruturas. Faz parte de sua missão a criação de parcerias com a finalidade de fomentar a sustentabilidade e o crescimento econômico. Neste contexto, a agência financia várias formas de assistência técnica, estudos de viabilidade, visitas técnicas e workshops em países em desenvolvimento, dando ênfase a setores da economia que possam usar produtos e serviços de origem americana. A USTDA já apoiou mais de 150 atividades no Brasil, em diversos setores. Nessa área, a maior parte das atividades é no âmbito estadual.