O aplicativo Minha Escola foi o grande vencedor do “Desafio de Aplicativos Cívicos: Controle Social Digital 2016”, um concurso nacional voltado aos desenvolvedores de tecnologias móveis. Criado pela programadora da Prodam Juliane Silva, a ferramenta tem como objetivo facilitar a troca de conhecimento entre alunos da mesma série ou escola. Também participaram da criação do app, o programador Eduardo Breno da Costa Freitas e o designer Michell Carvalho de Matos. Nesta quinta-feira (15), Juliane irá representar a equipe em Brasília (DF) na cerimônia de premiação que contará com a participação do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Aroldo Cedraz.
O desafio patrocinado pelo TCU, contou com 47 equipes, com representantes de todo o país e tinha como objetivo o desenvolvimento de aplicativos mais sofisticados, de maior impacto e sustentáveis. A competição durou dois meses e a iniciativa vencedora levou para casa R$ 25 mil reais.
Os aplicativos desenvolvidos durante a competição utilizam o sistema de crowdsourcing, que é abastecido pelos usuários e cria uma compilação de dados. As informações coletadas com a participação da sociedade serão usadas para gerar conteúdo e auxiliar os órgãos de controle externo e o próprio Estado a criar políticas públicas mais efetivas.
A programadora Juliane dos Santos explica que o aplicativo, já disponível na loja Google Play, funciona como uma rede social educativa, onde alunos podem tirar dúvidas das disciplinas vistas em sala de aula. Através da ferramenta, é possível o estudante visualizar e responder dúvidas dos colegas de classe, além de permitir que ele possa opinar sobre a escola que estuda.
A ideia do aplicativo surgiu devido aos alunos, em meio a tantos conteúdos escolares, deixarem passar em branco o esclarecimento de algumas dúvidas. Muitas vezes, por vergonha de expressar em voz alta, eles levam seus questionamentos para casa e acabam ficando com os estudos prejudicados.
Juliane também faz parte do grupo vencedor da primeira Hackathon da PRODAM, competição realizada em março deste ano, que desenvolveu o aplicativo Pega Mosquito, um game interativo no qual o usuário cumpre tarefas para combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.